A série I.200 de recomendações da CCITT apresenta os aspectos relacionados aos serviços de telecomunicação oferecidos por uma RDSI, mas não impõe uma diretriz para implementação ou configuração dos mesmos. O propósito dessas recomendações é fornecer uma estrutura unificada para visão dos serviços e expor as exigências dos usuários para RDSI. Essa padronização permite uma compatibilidade a nível internacional dos serviços ofertados.
A série I.400 estabelece a interface entre o usuário e a rede RDSI, sem se preocupar em padronizar equipamentos ou tecnologias. Essa série apresenta aspectos relacionados com configurações fisicas dos equipamentos (incluindo definição de grupos funcionais de equipamentos e pontos de referência entre eles); taxas de transmissão disponíveis para os usuários; e especificações de protocolos, a nível das camadas 1 a 3 do modelo OSI, que especificam as interações usuário-rede.
Desta forma a arquitetura RDSI baseada nas premissas do usuário utiliza os grupos funcionais separados pelos pontos de referência R, S, T, e U. Isto permite desenvolvimento de interfaces padrão para cada ponto de referência. Com a estabilidade dessas interfaces, os melhoramentos técnicos podem ser feitos em um grupo funcional sem impactos no grupo funcional adjacente e os usuários ficam livres para adquirirem equipamentos de diversos fornecedores aderentes as especificações da interface.
Pontos de acesso são 5 pontos conceituais usados para indicar os pontos de conexão em uma rede RDSI, conforme abaixo:
Correspondem aos pontos de referência T e S, respectivamente. O serviço de transporte de dados disponível nesse pontos consiste em criar condições para a existência de um fluxo de dados entre dois usuários, em tempo real e sem alteração do conteúdo do mesmo.
Corresponde ao ponto de referência R. São ofertados serviços padronizados não RDSI, tais como os previstos nas recomendações CCITT das séries X ou V.
Correspondem aos Teleserviços acessados via terminais RDSI e não RDSI, respectivamente.