2.2. CONSIDERAÇÕES SOBRE PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO

Os protocolos de roteamento são projetados como ferramentas para realização de várias tarefas. Os dados formatados conforme um protocolo de roteamento específico podem fornecer informações sobre:

* o throughput e a qualidade dos circuitos entre os roteadores

* o status operacional de roteadores específicos

* o número de pontos intermediários (ou hops) que um pacote deverá atravessar

* os caminhos alternativos disponíveis em caso de falhas na rede

O software do roteador pondera essas e outras informações usando algoritmos especiais e depois determina como enviar um pacote em sua viagem entre segmentos da rede. O software do roteador leva em consideração informações como a velocidade de transmissão, o retardo de propagação (o tempo que um pacote leva para passar de uma rede a outra), retardos de enfileiramento, e custo. Os retardos de enfileiramento ocorrem quando os roteadores ou chaves de comutação recebem um tráfego intenso demais. O custo de um link pode ser informado com o uso de qualquer fórmula que se deseje, inclusive aluguel mensal de linhas privadas ou tarifa de linhas telefô:nicas discadas. É possível instruir o software do roteador a só usar uma linha telefô:nica discada como último recurso, atribuindo a esse circuito um custo maior que o dos outros.

Os roteadores modernos utilizam uma arquitetura adaptativa e distribuida. O software consegue se adaptar a mudanças no status de um circuito ou de outro roteador em questão de milissegundos, e cada roteador mantem suas próprias tabelas de informações. Os sistemas antigos eram menos flexíveis e dependiam dos dados armazenados em um nó central.