A inteface RS-232-C foi projetada para ligar um ETD com um ECD. Dessa forma, quando se transmite pelo pino 2 ( 103 ) do ETD, o ECD recebe os dados pelo pino 2. Quando se recebe os dados pelo pino 3 ( 104 ) do ETD, é porque o ECD os transmitiu pelo pino 3.
Um outro exemplo pode esclarecer mais a situação: quando se emite um sinal de controle tipo "request to sent", se faz pelo pino 4 ( 105 ) do ETD. O ECD receberá este sinal no seu pino 4 também.
Um ETD é ligado a um ECD pino a pino, sendo o ETD o parâmetro para definir as funções dos pinos.
Imagine dois ETD's, um ETD local e um ETD remoto. Pois bem, observe como os sinais ( nos pinos da interface RS-232-C ) na extremidade de um dos ETD's fica, quando conectado a um cabo cross-over.
O "loop-back" feito pelos pinos 15 e 24 deve ser feito em apenas uma ponta do cabo cross-over. Essa ligação definirá quem sincronizará o "clock". Os dois estarão transmitindo e recebendo o sinal de "clock", contudo um estará comandando.
Quando um ETD envia o sinal de "request to send" no pino 4 ( 105 ), automaticamente ele recebe o seu próprio sinal no pino 5 ( 106 ), como se fosse uma resposta de "clear to send". Esse mesmo sinal entrará no pino 8 ( 109 ) do ETD remoto, indicando que existe sinal na linha.
A resposta enviada pelo ETD remoto será atravél;s do pino 20 ( 108.1 ) - "data terminal ready", que entrará direto no pino 6 ( 107 ) do ETD local, indicando a ele o sinal de "data set ready".