Este texto visa abordar alguns aspectos relativos a fibras ópticas não cobertos por outros textos elaborados dentro da disciplina Teleprocessamento do CPGG/UFRGS (CMPP39). Como introdução a este texto, recomendamos a leitura de outro texto sobre fibras ópticas, elaborado dentro da disciplina Gerência de Redes, do servidor penta.ufrgs.br.
Os receptores ópticos (ou fotodetectores) são responsáveis pela conversão dos sinais ópticos recebidos da fibra em sinais elétricos. Os fotodetectores devem operar com sucesso nos menores níveis de potência ópticas possíveis, convertendo o sinal com um mínimo de distorção e ruído, a fim de garantir o maior alcance possível. Devido a essas características, os receptores possuem um projeto mais complicado do que o dos transmissores, uma vez que devem fazer decisões sobre quais tipos de dados foram enviados, baseados em uma versão amplificada de um sinal distorcido. Os fotodetectores mais utilizados são os fotodiodos, os quais se utilizam de um mecanismo denominado fotoionização. Os dois principais fotodiodos utilizados como fotodetectores são os fotodiodos PIN e APD (Avalanche FotoDiode), que possuem características funcionais diversas.
Existe uma grande variedade de conectores para numerosas aplicações distintas com fibras ópticas. Os tipos de conectores ópticos mais comuns atualmente são os conectores com ferrule, os conectores bicônicos moldados e os conectores com lentes. Destes, os mais utilizados são os conectores com ferrule, dentre os quais se destaca a utilização do conector ST, para fibras multimodo.
GIOZZA, William Ferreira; CONFORTI, Evandro; WALDMAN, Hélio. Fibras Ópticas: Tecnologia e Projeto de Sistemas. Rio de Janeiro: EMBRATEL; São Paulo: Makron, 1991.
DERFLER, Frank J.; FREED, Les. Tudo Sobre Cabeamento de Redes. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
TABINI, Ricardo; NUNES, Danizard. Fibas Ópticas. São Paulo: Érica, 1990.
KEISER, Gerd. Optical Fiber Communications. 2 ed. New York: McGraw-Hill, 1991.
Elaborado por Mauro Schramm
Última atualização: 03/04/1995