Observação
Este documento não visa definir RMON, que pode ser vista em
outro trabalho,
mas mostrar as modificações e inclusões previstas para a RMON2.
Entretanto, é necessário que vejamos alguns conceitos sobre RMON
para que nos situemos bem no contexto de gerência onde está introduzida.
RMON2 ainda não está definida. Este tutorial, por essa razão,
foi praticamente todo baseado em Internet Drafts:
documentos com validade de 6 meses que podem ser,
no futuro, modificados.
1 Introdução
Redes cliente/servidor estão, a cada dia que passa, crescendo de
importância para companhias que procuram uma vantagem sobre a
concorrência. Para controlar esses sistemas, gerentes de rede devem
abandonar a abordagem reativa (onde primeiramente o problema
ocorre para, daí sim, corrigi-lo) e partir para uma administração
proativa (tentar resolver problemas antes que eles ocorram).
Tecnologias como o padrão RMON (Remote MONitoring) podem dar
isso ao gerente através de estatísticas e dados em tempo-real
que serão críticos para companhias com o intuito de realizar o controle
proativo. Alcançar esse objetivo requer um emprego da tecnologia
RMON nos dispositivos de rede bem como as melhorias nos protocolos
RMON e SNMP (Simple Network Management Protocol) para suportar
serviços escaláveis e integração com outros aplicações de gerência.
RMON2 se torna essencial nesse cenário, pois permite um monitoramento
até o nível de aplicação (RMON versão 1 permitia monitoramente somente
até a camada MAC) possibilitando coletar informações como a banda usada por uma
determinada aplicação. Possui, além dessa, muitas outras vantagens
que serão analisadas ao decorrer desse trabalho.