Pode-se migrar para redes virtuais sem abandonar a topologia baseada em hubs, porém a utilização de roteadores torna-se conveniente. As capacidades de hubs, switches e cabos podem não suportar a expansão dinâmica da utilização das redes, mas podem ser capazes de fornecer as capacidades necessárias incrementando suas bases [DUR 94b].
A alteração no uso e na disposição dos roteadores é a chave da virtualização. Redes comutadas não podem ser projetadas com uma arquitetura hierárquica. Roteadores ocasionam benefícios como segurança e habilidade de gerenciar altos níveis de tráfego, segmentação da rede em subredes menores com endereços próprios. Geralmente reduzem o número de usuários de um segmento e desta forma a banda passante disponível aumenta num processo denominado microsegmentação.
Roteadores criam múltiplas subredes e consequentemente um ponto de terminação para as redes virtuais. Os endereços dos nodos dentro de uma rede virtual são únicos. Alguns equipamentos não permitem a criação de segmentos com nodos pertencentes a mais de uma subrede. Os roteadores Cisco permitem esta definição.
Este fato estabelece uma regra no projeto de redes virtuais: roteadores não podem ser utilizados para microsegmentação onde os limites do número de nodos de um segmento compartilhado aumenta a banda passante disponível. Em geral, os roteadores devem ser colocados no centro da rede.