Switching Hubs


Os hubs convencionais exigem que os membros de um grupo estejam localizados perto e, quando existir a necessidade de trocar um usuário de segmento de rede, deve-se desconectar manualmente o computador do usuário de uma porta do hub e conectá-lo em outra porta. Ao contrário, port-switching hubs possibilitam que inúmeros usuários compartilhem o mesmo segmento, indiferente de suas localizações. Os switching hubs evoluem em termos de tamanho do chassis, maior número de módulos e gerenciamento de redes [TOL 93] [JON 94].

O switching é um chassis ocupado com múltiplos segmentos de backplane de alta velocidade. O backplane possui múltiplas portas, cada qual podendo conectar até doze nodos, fontes de energia alternativa, pontes e roteadores internos e unidades de gerenciamento de rede.

Os segmentos de redes locais podem residir tanto no backplane quanto nos cartões individuais. A primeira configuração traz maiores vantagens: pode-se reduzir a compra de cartões e pode-se criar segmentos que prolonguem as múltiplas entradas de cartões.

Analisando os recursos que este dispositivo apresenta em relação a tolerância a falhas, pode-se verificar: oferece a possibilidade de ser alimentado por mais de uma fonte de energia, continuam a funcionar mesmo que as entradas de cartões ou módulos de gerenciamento da rede sejam removidos ou trocados de slots, percebem problemas no nível físico tal como uma falha em uma estação e realizam uma ação corretiva (exemplo: mostram um sinal de advertência e desconectam a estação).

As redes locais geralmente são ambientes que apresentam baixa segurança. Por exemplo: em redes Ethernet e Token Ring os dados oriundos de uma estação passam por todas as outras estações. Uma das formas para solucionar este tipo de problema é disponibilizar filtros que evitem acessos desautorizados.

Port switching hubs não aumentam a banda passante de um determinado segmento de rede LAN acima dos limites da topologia, então é necessário alocar mais segmentos com menor número de usuários em cada um. Quando um segmento possui um tráfego intenso (o máximo que pode trabalhar), então é necessário a utilização de pontes. O número de pontes necessárias depende do número de segmentos de backplane que o hub oferece. Quanto mais grupos lógicos são criados, mais pontes/roteadores são necessários para conectá-los e quanto mais tráfego cruzam pontes/roteadores mais lentos eles se tornam.

Estes dispositivos geralmente utilizam pontes em vez de roteadores para conectar segmentos, porque não existe maneira de manipular o elemento chave de roteamento que é o endereço IP ( terceiro nível do modelo OSI - Open Systems Interconnection), já que os hubs tratam apenas o nível físico (primeira camada do modelo OSI) e portanto não reconhecem o endereço IP.

Pode-se citar como vantagens da utilização de switching hubs:

Os switching hubs utilizam-se dos seguintes métodos para habilitar redes virtuais [JON 94]: