REDES VIRTUAIS PRIVADAS

Normalmente uma rede privada de dados transporta apenas 50% do tráfego das corporações (o restante corresponde a tráfego telefônico) e necessitam back-up das rotas introduzindo custo adicional. Por exemplo, se uma empresa quer garantir que uma certa linha esteje sempre disponível então há a necessidade de linhas alternativas. Por outro lado, os serviços de redes virtuais oferecem roteamento automático sobre diferentes caminhos no caso de falhas [BRI 90] [HEY 94] [HEY 95].

Algumas características limitam o tempo de vida das linhas privadas de dados: o largo investimento exigido, a necessidade de manter uma equipe de especialistas, quando a capacidade dos troncos T-1 excederem a baixa capacidade das linhas privadas e os esforços dos gerenciadores de telecomunicações forem inúteis para otimizar o projeto de redes.

Inicialmente as redes virtuais foram projetadas para serem utilizadas em aplicações que exigiam um largo canal de voz, porém sua utilização foi adotada em redes públicas para resolver problemas como switching, amplificação e atrasos, pois sua flexibilidade oferece vantagens aos gerenciadores. Rotas diferenciais baseadas no número origem, número destino, hora-ou-dia, dia da semana, código de autorização do usuário, dígitos de entrada em resposta as mensagens da rede são utilizadas mais facilmente do que nas redes privadas de acesso dedicado.

Redes virtuais sobre um backbone compartilhado com outros clientes provaram ser mais seguros, mais eficientes e mais flexíveis que redes privadas.

Os backbones operacionais são multiníveis. No nível mais baixo, existe uma mistura de linhas digitais e multiplexadores. Os muxes automaticamente reroteiam o tráfego ao redor de linhas falhas e adecua a banda passante em um número de canais. Suportam serviços de conexões ponto-a-ponto, seriços de alto-nível como X.25, frame-relay e interconexão IP/LAN. Para fornecer redes virtuais, operadores instalam linhas de acesso provenientes dos backbones do site do cliente, terminando o serviço com um dispositivo como um roteador ou mux que pode ser gerenciado por um centro de controle de rede.

Este serviço provê ferramentas de monitoramento pois os clientes sentem a necessidade de um caminho para checar detalhes de desempenho e garantias de segurança de acordo com o nível de segurança exigido. É importante manter tabelas de fluxo de tráfego e atrasos quando a companhia compartilha um backbone com outros usuários e não conhece como a banda passante é disponível. O diagnóstico de falhas é menos crítico.

Em geral, todos os operadores coletam informações de gerenciamento da rede oriundo dos equipamentos da rede, filtram e convertem num formato comum e então relacionam isto com detalhes de configuração de cada usuário da rede. As informações são enviadas para o usuário na forma de SNMP, NMVT (Network Management Vector Transport) ou outro padrão de mensagem de gerenciamento de rede para alimentar diretamente o sistema de gerenciamento do próprio cliente. O operador tem que configurar a MIB (Management Information Base), detalhando todos os equipamentos que são monitorados por cada cliente. A MIB é carregada dentro do sistema do sistema do cliente. Desta maneira, o cliente monitora seu equipamento na mesma tela que monitora a rede virtual.O TTS (Trouble Ticket System) [JOH 92] também é empregado no gerenciamento do sistema.

A nova geração de VPN (Virtual Private Network) carregam não somente voz mas também tráfego de dados e vídeos sobre circuitos digitais comutados, oferecendo:

As VPN estão em um estágio inicial de desenvolvimento. Muitos dos novos serviços estão ainda sendo projetadas e as disponíveis oferecem funções limitadas em termos também de espaço geográfico.

Apesar das barreiras controladoras estarem caindo, as restrições das companhias telefônicas permanecem com força em muitos países. Nestes países, operadores estabelecem várias regras protegendo o serviço de voz e trancando o desenvolvimento das VPN.

Os seguintes itens também são de grande importância no estudo das VPNs: